
Se o espelho mostra-se a alma haveria bonitos e feios, nao esta loucura de bonitos serem feios, e feios serem bonitos.
Mas neste momento ela encontra-se com quem ama, e quando se ama o feio parece bonito, e mais bonito que ele nao ha, nao existe mais ninguem que ela queira perder o seu tempo a olhar sem ser ele, e vale a pena, perde todo o teu tempo, pena que este nao para, porque assim estarias presa nesse momento perfeito, sem te mexeres um centimetro, porque assim queres.
Ela olhou no espelho, sem dizer uma palavra... nao estava sozinha, como tantas vezes antes, aquele sozinha que se transformou em solidao, aqueles olhos mortos agora eram um passado distante, quem a reconheceria agora?
Atraves do espelho olhou para os olhos dele, que olhavam para os dela, um sorriso, dois sorrisos, o corpo dele tocava o dela, outro sorriso.
Ela estava com a camisa preta dele que tapava metade da sua roupa intima, com o cabelo preso num rabo-de-cavalo, pegou a escova de dentes que nao lhe pertencia, a dele, e comecou a escovar os dentes.
Ele tirou o elastico que era dele dos cabelos dela, pegou no pente, e cuidadosamente penteou-lhe os cabelos pretos...
Enquanto ele lhe penteava os cabelos e ela escovava os dentes a frente daquele espelho, este lia o pensamentos de ambos.
O dela - Amo-te!
O dele - Vou tomar bem conta de ti, porque te prometi.