segunda-feira, 26 de março de 2012

Hoje, e o dia que eu voltei a escrever.
Dois anos depois, dois anos depois de te conhecer.
Devo admitir que nao e bom sinal, porque para mim meu amor, este e o comeco do fim... E por mais lagrimas que derrame eu sei que nada vai ser o que ja foi. Nos, eu e tu estamos a vaporizar como agua num copo debaixo do sol.
Outro dia, que nao me falas, outro dia que o meu coracao diz que te odeia, estas-me a quebrar aos pedacos e eu nem sei como.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O ultimo

O ultimo fica com sabor de despedida.
Fica com sabor ao inevitavel.
Apareceste na minha porta como quem nada queria, e como eu desejo que nao o tivesses feito.
A verdade e que me lembro de todos os detalhes, de todos os meus erros.
A mentira e que eu te esquecerei e nunca mais pensarei no que poderia ter sido.
Ai, e se tivesse sido, sera que seria tao bom como eu sonho?
Quando menos espero vens e ficas.
Eu sei que este nao foi o fim, so o comeco.
Talvez nunca seremos, mas vai ficar sempre a pergunta por responder.

Para quem le fica a duvida.
E aqui fica o meu ultimo pensamento. A minha ultima carta.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ha dias

Ha dias, que gostava que nao existisses, ou que nunca tivesses aparecido nas nossas vidas. Ha dias que quero responder-te com aquele sabor de veneno na boca. Ha dias que quero gritar contigo. Ha dias que gosto muito de ti, e me sinto agradecida, ja vi que hoje nao e esse dia. Odeio ter que me calar para manter este equilibrio, porque dentro de mim esta tudo desequilibrado, talvez te deva a vida, mas tu me deves o tempo que antes tinha, estamos quites nao achas?

sábado, 26 de junho de 2010

Cinderela



Nao seria justo, nao faria sentido, seria como se a Cinderela nunca tivesse entrado na carroca feita apartir de uma abobora.

Se a madrinha nao tivesse transformado a abobora numa carroca a Cinderela nunca conseguiria chegar ao Palacio, e nunca bailaria com o seu princepe, e no fugir dele nunca deixaria o seu sapato caido nas escadas e nunca se casaria com ele. Para tudo a um dia certo, um momento apropriado, uma palavra sabia, e um cruzar de caminhos. Pena que nem todos sao os nossos dias.

E como tudo na vida, uma serie de eventos,que na realidade comecam todos na mesma carroca.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

23:10 Chaves para a porta errada


Ela saiu de casa batendo a porta atras de si, cabelos de fogo dessarumados como nunca os vira antes, cheios de nos e pontas quebradas, maquiagem por fazer a nao ser aquele pequeno detalhe dos seus labios estarem vermelhos como uma gota de sangue numa tela branca de cristal.
A sua boca nao mostrava os seus dentes amarelos de tanto fumar, mas sim tinha um sorriso destorcido de loucura, de dor e desejo, desejo do que, nao me perguntem, porque nao sei!
O casaco preto fechado com botoes de ferro, no na borda logo depois dos seus joelhos a muito nao vistos um tecido branco de renda, que contrastava com aquelas meias grossas de la para protege-la do frio do Inverno, ou quem sabe o calor do Verao a muito esperado.
No fim daquelas pernas que eu um dia conheci os sapatos de 10 cm que a fazia 1.70 invez dos seus meros 1.60, desabotoados, como ela conseguia andar tao graciosamente e uma das tantas perguntas que sempre ficaram sem resposta. Ela continuo a andar, com passo apressado, cabelo ao vento, no chao atras dela so ficavam as lagrimas que ela derramava, e foi nesse momento que eu parei de espreitar na minha janela, e deixei de ser o vizinho que ela comprimentava com um sorriso e um abanar de cabeca. Calcei os meus sapatos, pus o meu casaco, peguei as chaves, bati a porta depois de sair olhei para a janela onde ele bebia a cerveja de sempre, aquele nojento, nem correu atras dela, nem piscou os olhos, gritou como a muito ja e habito e deixou-a ir, com a certeza que ela voltaria. Hoje vai ser diferente, porque hoje eu vou encontra-la. Neste frio ela nao esta a vista, olho ate ao fim da rua, mas nem sinal de vida, o coracao bate com mais frequencia, pum pum pum, ando com pressa sem saber onde devo ir, mas algo me diz que tenho que a encontrar agora, nem um segundo mais tarde. Ela esta sentada a beira da ponta a olhar para a agua com a certeza que para aquela casa que acabou de deixar para tras e aquele homem nao volta. Ouviu um som distantes de passos, e deixou-se ficar ali, quando uma mao agarra-a, levanta-a com uma forca e cuidado desnecessario, deixa as suas pernas a tremerem sem direcao, e encara quem a ataca, com um certo despudor. Sem me aguentar agarrei o seu rosto e beijei os seus labios de sangue, e ela nao protestou, alias incitou, mas eu sei que ela so o faz por vinganca. Limpei todas as lagrimas do seu rosto com os meus labios.

Nao me perguntes o que sera de mim, dela, nem do quem sabe nos. Foi so um beijo, um de paixao, vinganca, desejo, solidao.

Marco

segunda-feira, 5 de abril de 2010

5.4.10

Este blog anda as moscas, e sinceramente nao sei se vai mudar, se nao escrever nada nao e ?
Nao escrevo porque nao quero, porque nao tenho nada triste a comunicar ao mundo e ando ocupada a seguir aqueles sonhos que nao se sabe como se realizaram e pareciam impossiveis.

Frase do dia:

Nao vale a pena desistir do futuro, mas vale desistir de quem nao fara parte dele.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

20:31





Estou outra vez a tua espera, a espera que batas a porta, tires o casaco, os sapatos e me abraces bem forte, para eu ter a certeza que tudo vai voltar ao seu devido lugar, It's gonna be ok. Mas tu como sempre estas atrasado, ja sabia, estas sempre, e eu tambem, o tempo passa e estamos aqui acorrentados.
Mas hoje, hoje preciso de ti. Alias, sempre precisei e nao sabia, e um dia vou me esquecer que sempre precisei.

Espera, ouvi a campainha a tocar!