
E no fim, não sobrou o gosto do silêncio, ficou o meu adeus o unico que tinha para ti.
Eu refiz a nossa historia, fiz dela um album de memorias.
E como estou cansada de escrever de corações quebrados quando os voltaria a quebrar em mil pedacinhos só para viver outra vez, o que um dia senti por ti.
Então vou falar, de como te esqueci, do quanto sou feliz sem te ter, de quantos sorrisos ja tive depois que fechaste-me aquela porta.
Digamos que a vida seja um rio, as pedras, seixos e areias no fundo, a água azul clara, ao lado dela, a montanha cheia de neve, ao descer, os pinheiros verdes, e no fim o mar.
Naquele dia eu tinha uma separação no meu rio, continuar sozinha ou contigo eu partilhei a minha estrada contigo, mas como tudo na vida o que vêm, vai, e tu foste, corri atrás de ti kilometros, construi uma barragem para te impedir de ires-te. Fiquei com as lembranças porque tu a muito que já me tinhas escapado, mas não destrui a barragem pois sabia que um dia voltarias e eu estaria aqui a tua espera, sem percorrer nem mais um passo para longe de ti, no lugar em que me deixaste. Passaram estações por mim e tu não voltaste, então destrui a barragem, não demorou dias, nem horas, nem minutos demorou segundos, pois eu sabia o caminho que queria seguir, e este já não te inclui. Vou deixar-me ir, e o rio fluir.
Foi a coisa mais linda que alguma vez li na vida. Li tudo o que publicaste, e fiquei mesmo sem saber o que dizer. Só me recordo de uma palavra para descrever tudo, brilhante.
ResponderEliminarSou fãzinha "com carteirinha" de tudo que tu escreves. Consegues tocar-me lá dentro do meu ser. Adoro-te
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