
Olhava para o começo do infinito, onde a água e o vento se encontra numa linha horizontal. A terra encontrava o meu corpo e o fogo parte dele.
O céu que nada teme, observava cada golfada de ar que os meus pulmões tiravam, o mar indo e vindo vezes sem fim com todas as tonalidades de azul nele incrostadas, a minha pele a sentir cada grão de areia que nela encostava, mas não havia espaço para o desconforto neste perfeito momento. Nos meus ouvidos a sinfonia de sempre com a tua lembranca, esta que para o meu coração em brasas.
Levantei-me como se nada quisesse, e entreguei os meus pes a beirada do mar, ondas frias os molharam e espuma branca os envolveu, nao dei nem mais um passo mesmo o querendo fazer, e naquele momento desejei que estivesses comigo, para brincarmos de amar.
Tu com esse teu mistério e exotismo, vem para mais uma vez me pegares ao colo, dares um passo em frente e nos envolveres de água e bolhas. Agora que não estas aqui, vou sozinha... nesta água gelada, mergulho rapidamente e como lá não estas, lá não fico mesmo que as ondas me abracem num embrace inquebravel.
Vem segurar-me a mão para corrermos, brincarmos debaixo deste céu que tudo vê, dentro desta água que tudo quer, sentindo este vento que tudo sente e acendendo este fogo que só tu acendes em mim.
cada texto melhor que o outro. parabens
ResponderEliminarjá tinha saudades tuas