
Aquela queda livre, sem saber se vou sair viva dela. Estou a sentir o vento no rosto a rasga-lo, despedaca-lo, acabando com ele aos poucos, se continuar assim a minha identidade vai ser desconhecida. As lagrimas soltam-se para dancar com as nuvens, e eu pergunto-me quando isto tudo passara? Quando for livre para voar sem cair, sem chorar, sem sonhar.
Talvez isto tudo seja defeito do meu corpo, estou parada sem respirar, nao consigo, estou cansada, nem eu sei do que.. de tudo acredito, quero gritar, arrancar os cabelos, cair no chao e armar birra. Deixa-me ser, aceita-me, talvez nao seja assim tao forte quanto pareco, talvez nao consiga, talvez nao queira, o que sabes tu disso?
Ai, vou respirar e seguir em frente, cansada, infeliz, mas nao tenho para onde fugir, entao vou enfrentar-te com a melhor cara que puder, espero que tenhas medo e me respeites, deixa-me pisar em cima de ti, provar-te que mereco.
Vais ver uma cara que nunca viste, aquela que te odeia..
Sem comentários:
Enviar um comentário